Não à "peixeirada"!
Em resposta ao Presidente da Associação dos Amigos do Óscar só tenho uma coisa a dizer. É algo bastante simples, por isso acho que vai conseguir compreender, mesmo com as suas óbvias deficiências intelectuais. Na minha opinião o caro presidente da AAÓ (querendo caro dizer idiota) é… assim a modos que… como direi… patético! Só uma pessoa muito triste e distorcida é que ficaria contente com uma “peixeirada” num Simpósio!
É certo que todos ficamos admirados com o grau de civilidade que foi atingido (sei que já devo ter dito isto 100 vezes! Para verem o quanto aquilo me surpreendeu) porém qualquer pessoa ficaria contente em vez de deprimida! O. K., admito que uma discussão com pouco teor técnico é mais emocionante que um debate científico, sendo um excelente exercício para o músculo cardíaco (Juro-vos é melhor que jogging!).
Também concordo que ver grandes nomes da arqueologia portuguesa pegarem-se como varinas alfacinhas é sempre agradável. Perturbante, mas muito interessante. Diria que as discussões são o grande equalizador em Portugal. Do tipo mais rico ao "marmanjo" mais pobre todos discutem da mesma maneira: irracionalmente e com violenta troca de insultos!
Contudo, por muito entretenimento que “um pé-de-vento” pudesse gerar, só podemos ficar orgulhoso por isso não se ter passado naquele Simpósio. Em vez disso tivemos, para além de boas conferência, actividades interessantes. Como, por exemplo, o workshop de arqueologia experimental.
Pessoalmente não gosto da palavra workshop. Que raio, se estamos em Portugal devíamos falar português! Essa moda de usar palavras estrangeiras porque parece bem é extremamente enervante. Penalty, em vez de “grande penalidade”. Backup, em vez de “cópia de segurança”. Croissant, em vez de “crescente”. Claro que também não devemos fazer como os espanhóis que chama “Juanito Caminhante” ao Johnny Walker! Especialmente porque, regra geral, escolhemos traduções pavorosas. Já vi livros em que traduziam Cambridge por Cambrigida!
Os estrangeirismos são o reflexo da globalização. Hoje sai-se para ir comer um Hamburger com uma Coca-cola no Shopping, antigamente ia-se mesmo era "morfar" um prego no pão com uma mine no tasco. Isso é que era!
Mas calma, não vamos entrar em nacionalismos! Entenda-se que Portugal não pode viver isolado! Se, por exemplo, só vivêssemos do cinema nacional… digamos que era complicado. Sempre tem algumas coisas boas contudo… em percentagem muito reduzida.
Enfim não gosto da palavra workshop! Mas que posso fazer? Afinal foi o nome que deram à actividade. Para além de mais, convínhamos, que outra palavra é que se usaria? Traduzir? “Loja de trabalho” não tem grande sonoridade e não apanha o sentido da ideia que queremos transmitir. Podíamos chamar atelier, mas isso seria trocar um estrangeirismo por outro!
Deixemo-nos de divagações e protestos (essa é a secção da AAÓ) e falemos do workshop (por favor, se souberem dum palavra melhor avisem). Qual foi a experiência que ali decorreu? A criação de uma ânfora! Embora já tivessem sido feitas réplicas de ânforas esta era uma oportunidade de fazê-lo em frente dos especialistas. O objectivo era os arqueólogos fornecerem os seus conhecimentos, obtidos através de anos a estudar velhas ânforas, para auxiliar no fabrico dos contentores, recebendo, em troca, a possibilidade de confirmarem as teorias sobre a sua manufactura.
Uma pequena viagem no tempo na qual nem faltou o vestimenta, uma vez que o oleiro trazia vestida uma túnica romana. Felizmente que também vestia umas calças de ganga, para evitar que se visse a lua cheia em plena tarde Penichense. Como compreenderão a túnica, só por sim, seria demasiado reveladora. Como é evidente isso provocaria o tipo de caos tão apreciado pela AAÓ (especialmente a secção feminina).
Seja como for lá se foi fazendo a ânfora à medida que o presidente da Câmara de Peniche, com um ritmo de apresentador de talk shows, incitava os especialistas a dar a sua opinião.
Ora digam lá se isto não é mais interessante que uma simples "peixeirada"?
É certo que todos ficamos admirados com o grau de civilidade que foi atingido (sei que já devo ter dito isto 100 vezes! Para verem o quanto aquilo me surpreendeu) porém qualquer pessoa ficaria contente em vez de deprimida! O. K., admito que uma discussão com pouco teor técnico é mais emocionante que um debate científico, sendo um excelente exercício para o músculo cardíaco (Juro-vos é melhor que jogging!).
Também concordo que ver grandes nomes da arqueologia portuguesa pegarem-se como varinas alfacinhas é sempre agradável. Perturbante, mas muito interessante. Diria que as discussões são o grande equalizador em Portugal. Do tipo mais rico ao "marmanjo" mais pobre todos discutem da mesma maneira: irracionalmente e com violenta troca de insultos!
Contudo, por muito entretenimento que “um pé-de-vento” pudesse gerar, só podemos ficar orgulhoso por isso não se ter passado naquele Simpósio. Em vez disso tivemos, para além de boas conferência, actividades interessantes. Como, por exemplo, o workshop de arqueologia experimental.
Pessoalmente não gosto da palavra workshop. Que raio, se estamos em Portugal devíamos falar português! Essa moda de usar palavras estrangeiras porque parece bem é extremamente enervante. Penalty, em vez de “grande penalidade”. Backup, em vez de “cópia de segurança”. Croissant, em vez de “crescente”. Claro que também não devemos fazer como os espanhóis que chama “Juanito Caminhante” ao Johnny Walker! Especialmente porque, regra geral, escolhemos traduções pavorosas. Já vi livros em que traduziam Cambridge por Cambrigida!
Os estrangeirismos são o reflexo da globalização. Hoje sai-se para ir comer um Hamburger com uma Coca-cola no Shopping, antigamente ia-se mesmo era "morfar" um prego no pão com uma mine no tasco. Isso é que era!
Mas calma, não vamos entrar em nacionalismos! Entenda-se que Portugal não pode viver isolado! Se, por exemplo, só vivêssemos do cinema nacional… digamos que era complicado. Sempre tem algumas coisas boas contudo… em percentagem muito reduzida.
Enfim não gosto da palavra workshop! Mas que posso fazer? Afinal foi o nome que deram à actividade. Para além de mais, convínhamos, que outra palavra é que se usaria? Traduzir? “Loja de trabalho” não tem grande sonoridade e não apanha o sentido da ideia que queremos transmitir. Podíamos chamar atelier, mas isso seria trocar um estrangeirismo por outro!
Deixemo-nos de divagações e protestos (essa é a secção da AAÓ) e falemos do workshop (por favor, se souberem dum palavra melhor avisem). Qual foi a experiência que ali decorreu? A criação de uma ânfora! Embora já tivessem sido feitas réplicas de ânforas esta era uma oportunidade de fazê-lo em frente dos especialistas. O objectivo era os arqueólogos fornecerem os seus conhecimentos, obtidos através de anos a estudar velhas ânforas, para auxiliar no fabrico dos contentores, recebendo, em troca, a possibilidade de confirmarem as teorias sobre a sua manufactura.
Uma pequena viagem no tempo na qual nem faltou o vestimenta, uma vez que o oleiro trazia vestida uma túnica romana. Felizmente que também vestia umas calças de ganga, para evitar que se visse a lua cheia em plena tarde Penichense. Como compreenderão a túnica, só por sim, seria demasiado reveladora. Como é evidente isso provocaria o tipo de caos tão apreciado pela AAÓ (especialmente a secção feminina).
Seja como for lá se foi fazendo a ânfora à medida que o presidente da Câmara de Peniche, com um ritmo de apresentador de talk shows, incitava os especialistas a dar a sua opinião.
Ora digam lá se isto não é mais interessante que uma simples "peixeirada"?
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