Maus hábitos
Já repararam quão fácil é adoptar os defeitos alheios. Independentemente, do que entendamos por defeitos, a verdade é que mais facilmente somos contaminados pelos maus hábitos, de outra pessoa, que pelos bons.
Numa hipotética discussão entre o gajo mais estúpido há face da terra (Todos sabem de quem estou a falar... um tipo baixinho, sotaque texano, gosto pela pinga e pelo petróleo, cujo nome tem qualquer coisa haver com arbusto...) e o maior intelectual do mundo (desculpem mas não me lembro de ninguém. É mais fácil lembrar-me de gente burra que inteligente), asseguro-vos que é o intelectual que desce ao nível do estúpido e não este que sobe ao nível do intelectual.
Os mau hábitos aderem os bons repelem. Não existe ninguém imune a esta tendência e longe de nós, membro do Clã da Cortiça Marítima, pensar que o conseguiríamos fazer. Entre as nossas hostes, de arqueólogos e simpatizantes, existem diversos maus hábitos. Cada participante nos Cortiçais tem o seu pequeno rol de manias patológicas e tiques na fala. Contudo, não vou entrar em casos específicos (não só seria muito longo como me arriscava a ser linchado violenta e lentamente pelas partes envolvidas) limitando-me a falar de alguns hábitos que acabamos por adoptar como um grupo.
Por onde começar? Bem, já aqui têm-se feito referência, várias vezes, ao hábito de este grupo de ficar nos cafés e restaurantes mais do que é necessário (post de 1 de Janeiro de 2007). Porém, o costume de tagarelar incessantemente à mesa e ter refeições demoradas é tão tipicamente português, que não se pode considerar como um defeito adquirido nos Cortiçais.
Todavia não é preciso sair-se do tema dos restaurantes e cafés para se apontar uma pequena doença, de entre muitas, que os membros dos Cortiçais desenvolveram: a síndrome de sair-sem-pagar. Passo a explica como tal maleita foi criada. Uma vez que os pequenos-almoços, almoços e jantares da equipa são pagos pela Câmara de Peniche (que deve entender toda e qualquer referência, a tal entidade, como o mais graxista possível), como parte de um protocolo, não nos costumamos preocupar com a despesa. Não que comamos à maluca! Afinal, isso seria meio caminho para vermos o nosso orçamento reduzido! Só que, como consequência, habituamo-nos a sair dos locais onde temos as refeições programadas sem sequer levar a mão à carteira. Ora, é fácil compreender como este costume pode degenerar se for feito fora de contexto... e como os hábitos custam a mudar...
Outro problema que os membros dos Cortiçais padecem é a aquisição dos tiques de fala uns dos outros, o que é compreensível num grupo que esteja muito tempo junto. Estes tiques são diversos, temos: os estrangeirismos (como chamar bug a um problema) e omonotopeias de Jean-Yves Blot, o nosso comunicativo líder; a poderosa e nasal gargalhada da arqueóloga Carla Maricato, cujas proporções contagiosas levou à nomeação de síndroma de Maricato; as expressões em italiano/português do Brasil de Aléssia Amato, arqueóloga italiana responsável pela ligação com a Máfia (não, não me refira a Alberto João Jardim); o discurso repleto de “pás” de Gonçalo de Carvalho, arqueólogo, piloto e jornalista de BBC; o hábito de expor uma ideia enumerando os vários pontos, como o faz Jorge Russo, presidente da GEPS e a tendência, enervante, de Vitor Frazão pegar em tudo e qualquer coisas para fazer um teoria irrisória (querendo irrisória dizer ridícula). Se no início estas características são circunscritas, depressa se difundem ao ponto de ser impossível distinguir de quem provêm.
Mais costumes típicos dos Cortiçais: deitar tarde e levantar cedo; nunca sair ou chegar a um sítio a horas (outra ponto que fiz referência no post do dia 2 de Janeiro de 2007); uma relutância imensa em abandonar certas piadas, histórias ou expressão (regra geral em cada campanha há alguma piada, história ou expressão que é utilizada para todas as ocasiões) e, finalmente, a completa impossibilidade de manter uma conversa séria por um período superior a 10 minutos.
Mais um dedo na ferida pelo Presidente da AAÓ.
Numa hipotética discussão entre o gajo mais estúpido há face da terra (Todos sabem de quem estou a falar... um tipo baixinho, sotaque texano, gosto pela pinga e pelo petróleo, cujo nome tem qualquer coisa haver com arbusto...) e o maior intelectual do mundo (desculpem mas não me lembro de ninguém. É mais fácil lembrar-me de gente burra que inteligente), asseguro-vos que é o intelectual que desce ao nível do estúpido e não este que sobe ao nível do intelectual.
Os mau hábitos aderem os bons repelem. Não existe ninguém imune a esta tendência e longe de nós, membro do Clã da Cortiça Marítima, pensar que o conseguiríamos fazer. Entre as nossas hostes, de arqueólogos e simpatizantes, existem diversos maus hábitos. Cada participante nos Cortiçais tem o seu pequeno rol de manias patológicas e tiques na fala. Contudo, não vou entrar em casos específicos (não só seria muito longo como me arriscava a ser linchado violenta e lentamente pelas partes envolvidas) limitando-me a falar de alguns hábitos que acabamos por adoptar como um grupo.
Por onde começar? Bem, já aqui têm-se feito referência, várias vezes, ao hábito de este grupo de ficar nos cafés e restaurantes mais do que é necessário (post de 1 de Janeiro de 2007). Porém, o costume de tagarelar incessantemente à mesa e ter refeições demoradas é tão tipicamente português, que não se pode considerar como um defeito adquirido nos Cortiçais.
Todavia não é preciso sair-se do tema dos restaurantes e cafés para se apontar uma pequena doença, de entre muitas, que os membros dos Cortiçais desenvolveram: a síndrome de sair-sem-pagar. Passo a explica como tal maleita foi criada. Uma vez que os pequenos-almoços, almoços e jantares da equipa são pagos pela Câmara de Peniche (que deve entender toda e qualquer referência, a tal entidade, como o mais graxista possível), como parte de um protocolo, não nos costumamos preocupar com a despesa. Não que comamos à maluca! Afinal, isso seria meio caminho para vermos o nosso orçamento reduzido! Só que, como consequência, habituamo-nos a sair dos locais onde temos as refeições programadas sem sequer levar a mão à carteira. Ora, é fácil compreender como este costume pode degenerar se for feito fora de contexto... e como os hábitos custam a mudar...
Outro problema que os membros dos Cortiçais padecem é a aquisição dos tiques de fala uns dos outros, o que é compreensível num grupo que esteja muito tempo junto. Estes tiques são diversos, temos: os estrangeirismos (como chamar bug a um problema) e omonotopeias de Jean-Yves Blot, o nosso comunicativo líder; a poderosa e nasal gargalhada da arqueóloga Carla Maricato, cujas proporções contagiosas levou à nomeação de síndroma de Maricato; as expressões em italiano/português do Brasil de Aléssia Amato, arqueóloga italiana responsável pela ligação com a Máfia (não, não me refira a Alberto João Jardim); o discurso repleto de “pás” de Gonçalo de Carvalho, arqueólogo, piloto e jornalista de BBC; o hábito de expor uma ideia enumerando os vários pontos, como o faz Jorge Russo, presidente da GEPS e a tendência, enervante, de Vitor Frazão pegar em tudo e qualquer coisas para fazer um teoria irrisória (querendo irrisória dizer ridícula). Se no início estas características são circunscritas, depressa se difundem ao ponto de ser impossível distinguir de quem provêm.
Mais costumes típicos dos Cortiçais: deitar tarde e levantar cedo; nunca sair ou chegar a um sítio a horas (outra ponto que fiz referência no post do dia 2 de Janeiro de 2007); uma relutância imensa em abandonar certas piadas, histórias ou expressão (regra geral em cada campanha há alguma piada, história ou expressão que é utilizada para todas as ocasiões) e, finalmente, a completa impossibilidade de manter uma conversa séria por um período superior a 10 minutos.
Mais um dedo na ferida pelo Presidente da AAÓ.
1 Comments:
Caro Presidente da AAO, deve demonstrar o meu desagrado por ter descriminado a minha belissima expresão! Janais se deverá esquecer um "Exacto!"
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