segunda-feira, setembro 04, 2006

Os rapazes e raparigas que também dão uma ajuda nos Corticais

Pois é, chegou a vez do meu contributo para Os Romanos de Peniche.
Cabe-me a mim, “dirigir” (Expressão brasileira para o acto de conduzir, normalmente aplicada ao veiculo automóvel) esta pequena Associação sem fins lucrativos (Ou seja, pelintra e sem recursos para além do tesouro que constituem os recursos humanos dos nossos associados) à beira-mar plantada.
Na realidade, o nosso contributo singelo para os Corticais, decorre do convite que o Jean-Yves Blot nos fez, em 2004, para dar uma mãozinha. Sabem que o Jean-Yves Blot, para além de grande cientista e grande defensor de que o Zidane no Mundial da Alemanha não deu nenhuma cabeçada a ninguém, é um eterno e incondicional crente nas pessoas, não nas instituições.
Por isso, sem saber muito bem quem era esta malta, lá formulou o pedido.
O GEPS, que se encontrava a trabalhar no sítio arqueológico de Vale de Frades na Lourinhã, a pedido do IPA/CNANS com quem tem um Protocolo, agradeceu e aceitou de imediato, pois perspectivavam-se projectos e trabalhos com meios, barco e tudo, coisa que na Lourinhã não existia (Que o diga o nosso amigo associado Nuno Tiago que ia morrendo afogado quando tentava entrar na água pela praia, tal era a gana arqueológica naquele dia).
E assim começou a nossa aventureira colaboração, que dura, inabalável e mais convicta e motivada que nunca, até aos dias de hoje.
Mas o GEPS, sem meios nenhuns, tem um conjunto de associados de luxo, se não veja-se:

Bancários para tratar das magras economias que são os nossos orçamentos;
Advogados para nos salvar dos problemas do saco azul;
Informáticos para fazer downloads ilegais de software;
Designers para desenhar os nossos pólos muita lindos;
E até arqueólogos, imaginem: Alessia Amato que até é estrangeira (Italiana e digníssima representante das beldades que de lá podemos encontrar cá), veja-se a qualidade do GEPS, Sónia Bombico, natural de Cabrela (O decoro não me permite mais considerandos), entre outros.
Muitos alunos, e de grandes Universidades, Coimbra com quem temos um Protocolo, e de Lisboa, como são digníssimos representantes o Vítor Frazão, a Helena Piçarra, a Sónia “da contabilidade” Simões, e mais um Italiano, Emanuele.
Até temos acompanhamento psiquiátrico, porque a arqueologia subaquática dá cabo da cabeça a um santo (Deve ser do Azoto), com o nosso querido amigo Óscar Nogueira, Psiquiatra de profissão, estudante de arqueologia em Coimbra por definição, Associado do GEPS e honorário da rádio com o mesmo nome e que se constitui como uma subversiva alternativa à eleita Direcção desta nossa Associação. È claro que esta não é uma lista exaustiva dos nomes de todos aqueles que, associados ou não, têm dado o seu grande contributo às nossas actividades, nos Corticais e nos restantes locais onde trabalhamos. Desta forma, a todos eles o meu muito obrigado.

Enfim, fico-me por aqui para ter mais coisas para dizer no futuro, mas penso que ficaram com uma ideia de quem somos no GEPS, faltando acrescentar que temos todos dado o nosso contributo de forma voluntária e não remunerada, com um empenho e motivação que se se verificasse no meio empresarial onde trabalho todos os dias, produziria um País digno de inveja e exemplo a seguir.
A todos eles os meus pessoais agradecimentos, pois sem eles, não poderia dar-me a este imenso luxo que é, contribuir para o estudo e salvaguarda do património arqueológico subaquático da terra que me viu nascer – Peniche.


Jorge Russo
Presidente do GEPS